E hoje perdi a virgindade...
Não no sentido em que as mentes preservas estão a pensar, mas neste: após 16 anos a morar no Porto, fui finalmente ao Fantas...É uma vergonha dizer isto, mas é verdade. Fico sempre reticente em ver filmes dos quais nada sei, de realizadores que não acompanho e actores desconhecidos do grande público. Mas este ano foi diferente. Fui ver Ward nº6, filme russo nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, em que a história me despertou a curiosidade, e fui literalmente "arrastada" por uma excelente companhia.
Este filme, filmado como se um documentário se tratasse, surpreendeu-me. Foi um daqueles filmes em que se tem de ir mais para além dos diálogos apresentados na tela...
Fala-se da imortalidade, sendo esta uma invenção do génio humano, incapaz de lidar com o facto de desaparecer da terra sem deixar rasto. Sendo esta uma invenção do nosso egocentrismo.
Fala-se da loucura - afinal o que é ser são? É ter um trabalho das 9 às 17h30 (quem o tiver), cheio de rotinas, submetermo-nos à moralidade hipócrita da nossa sociedade, às suas regras e ditames, ou serão esses indivíduos institucionalizados, esses, verdadeiramente livres da imposição de regras estúpidas, obedecendo a nada mais que ao seu instinto?
Gostaria um dia de ser louca e ser livre...
O filme foi fixe mas a companhia melhor ;)
ResponderEliminarEu também perdi a "virgindade" mas foi em 30 de Janeiro de 1981, quando se realizou o 1º FANTAS, na altura "1ª Mostra de cinema fantástico do Porto - Fantasporto" no "velhinho Carlos Alberto"...andarias tu na escola primária :o) :);) [digo eu...]
ResponderEliminarEste ano já passei por lá, e na sexta lá estarei novamente!.
VIVA O FANTASPORTO!!!!