Andar na rua e sentir aquele cheirinho de castanhas no ar...
É uma dúzia se faz favor...
O embrulho é um jornal. Nada de fitas ou papéis coloridos. Um simples jornal.
E depois sentir aquele quentinho nas mãos.
Afastamo-nos, mais bem dispostos, dando lugar a outros fregueses,
E o vendedor, com a cara marcada pelo tempo, continua com o seu pregão:
Quentes e boas! Quentes e boas!
Com a tua descrição fiquei com água na boca e o olfacto aos saltos...quentes e boas, cozidas e assadas, adoro-as...bom resto de semana ;)
ResponderEliminarAinda não as vi, mas agora já as espero com apetite reforçado.
ResponderEliminarAbraço.
:) cheira a Outono e S.Martinho!
ResponderEliminarpois, tb não consigo resistir ...sempre ke os vejo lá vou eu gastar 1.50€ numa dúzia. ainda bem ke há tradições ke se mantêm.
ResponderEliminarbeijinhos
Piresf, ainda não as viste? Tens saído pouco de casa... :-)
ResponderEliminarGala, só 1.5€ a dúzia? Tens apanhado saldos...
Hoje quando passei pelo Campo rande vi dois senhores a vender castanhas, que coisa boa!!! E o cheirinho? hmmmmmm, adoro o Outono.Abraço, Mac!
ResponderEliminarDesculpa ser longo mas o impulso que tive foi lembrar desta letra do Ary dos Santos
ResponderEliminarO homem das castanhas
Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono,à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.
É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.
A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.
Adoro o cheiro das castanhas...
Kiss, até outro instante.
uhmmmmm...
ResponderEliminarque cheirinho bom solta o teu bloggg....
Adoro as quentes e boas!!!
SIM em papel de Jornal o Paginas amarelas!!!
Que se lixe as normas europeias e sei lá que mais....
Há coisas que so assim mesmo....
Um beijo com sabor a castanhas para ti minha mais doce amiga!
Paulo
Louco, esse poema do Ary é lindo.
ResponderEliminarAmigo Paulo, as normas europeias só servem para estragar. Primeiro os queijinhos, agora as castanhas. Qualquer até o nosso presunto é vítima. Valha-nos Deus!!
Tira meia dúzia para um pobre português... Mas dá-me num cartucho que tenho os bolsos rotos... Queimaram-se com castanhas mais quentes mas não tão boas...
ResponderEliminarPor acaso este ano as castanhas têm um sabor especial!
E são mesmo quentes e boas , eu adoro!
ResponderEliminarBeijito.