quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

2007

Esta costuma ser uma altura em que se faz o saldo do ano que está quase a findar. O que nos trouxe 2007?
Eu acho que foi um ano em que várias máscaras caíram, e as instituições/pessoas mostraram aquilo que sempre foram, mas tinham vergonha de ocultar. Mas este ano resolveram-se assumir. E estes são os prémios de 2007:
- Para os Media, prémio de melhor abutre, com o circo que se montaram à volta do caso Maddie;
- Para o Jardim Gonçalves, prémio de maior cara de pau, ao perdoar a dívida do filho;
- Para os líderes mundiais, prémio de melhores hipócritas, ao fingirem que se preocupam com o ambiente;
- Para Vítor Constâncio, prémio do melhor regresso de morto vivo, por finalmente se ter pronunciado sobre o escândalo BCP (este prémio foi um dos mais dificies de atribuir, devido ao peso dos restantes nomeados: Paulo Portas, Santana Lopes e Cavaco Silva);
- Para Carolina Salgado, prémio de melhor esperteza saloia - como é possível ter ganho tamanho protagonismo e ainda ser convidada para tudo quanto é festa?
- Para o Metro de Lisboa, prémio de melhor obra de Santa Engrácia;
- Para Joe Berardo, prémio de melhor Robin Hood (quem o ouve falar, até parce que está do lado dos mais desprotegidos, não é?)
- Para o Zé-Povinho, prémio da paciência, por mais uma vez levar com todos estes marmanjos e ter pachorra para os aturar a todos...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Onde estão os presépios?


No meu tempo não havia Pai Natal, havia o Menino Jesus...

No meu tempo as montras tinham presépios, alguns até bastante elaborados, havendo um concurso para o mais bonito...

No meu tempo, os miudos esperavam expectantes durante um ano inteiro para terem aquela prenda mais especial...

No meu tempo a tarde de Natal era passada a fazer filhoses, não a ver um filme na televisão...

Mas apesar de tudo isto, desejo a todos os que passem por aqui,


Um Feliz Natal cheio de paz e amor

sábado, 15 de dezembro de 2007

Confiança II

E ainda a propósito da palavra "Confiança", eis a foto que a acompanhou:

E este é também o bicharoco que acompanha a foto do meu perfil. Trata-se de uma cadelinha que me acompanha há já 5 anos, tendo sido encontrada com 2 meses de idade numa lixeira junto a uma Zona Industrial, e por aquelas voltas que só o destino dá, veio-me parar às minhas mãos...

Quando nos apresentaram, confesso que fiquei um pouco reticente. Primeiro, porque preferia um gato, segundo, porque era uma cadela e com os cios seria complicado, e terceiro porque tinha as patitas um pouco grandes e tive receio que ficasse grande. Mas depois a bichana olhou para mim com olhinhos de cachorrinho abandonado, e fiquei toda derretida...E lá a trouxe para casa.

No primeiro mês, o bicharoco assustava-se por tudo e por nada, ficando sobressaltada com barulhos mais fortes; agora...agora é vê-la a correr por aí fora, armada em dona do território que circunda a vizinhança. E não dispenso a sua companhia, quer seja nas minhas idas regulares a Lisboa (indo comigo no comboio), quer seja nas férias.

Mas quem venha cá a casa é melhor se acautelar: primeiro tem uma recepção super ruidosa,que deixa a pensar se seá seguro entrar; posteriormente é recepcionado com montes de lambidelas e pedidos de atenção...

Beware with the dog...

domingo, 9 de dezembro de 2007

Confiança I

A palavra escolhida esta semana no Palavra Puxa Palavra foi "Confiança" (para quem não sabe, trata-se dum blog onde todas as semanas há um tema/palavra, e o pessoal envia um foto a retratá-la). A sua autora deixou-nos no mail um comentário que me levou a escrever este post: é que a maior parte das fotos que ilustra a palavra "Confiança", trata-se de fotos de animais.

E é esta a curiosidade da coisa...Será que confiamos assim tão pouco nos humanos? Confiamos nós mais nos animais? O que nos leva a ser reticentes em relação aos outros?

domingo, 2 de dezembro de 2007

Fantasmas

No "Conto de Natal" de Charles Dickens, havia 3 fantasmas, o Passado, o Presente e o Futuro, sendo que este último foi o que mais atemorizou a personagem de Ebeneazer Scrooge.
Normalmente é o futuro que mais receio nos inspira: o que nos esperará no outro lado da esquina, como será amanhã, será que esta opção será a mais acertada?

E quem fica preso ao passado? E quem fica enleado nas escolhas que não fez, a perguntar-se vezes sem conta "What if...", ficando preso a pesadas correntes que impedem de seguir em frente, olhando vezes sem conta para trás, lamentando o que não fez?

This used to be my playground