Perante o bem fiz um gesto de capitulação.
As trevas expandem-se, roubando toda a Luz,
As malhas da noite, um frio em mim produz...
Não consigo afastar este negro sentimento,
Não consigo afastar o amargo cálice deste momento.
Só com as criaturas nocturnas me sinto em harmonia,
Só com os demónios em sintonia.
Sinto-me agora, pela primeira vez, em plena liberdade,
Solta de quaisquer regras impostas pela sociedade.
Voo, corro, danço como uma bailarina,
Tendo como vestido apenas a nocturna neblina...
Com um galanteio, rouba-me a noite um beijo,
Ao qual respondo com um falaz pejo.
O meu
E em breve entrego-lhe o corpo e o coração...
(Texto publicado no 7ºJogo das 12 Palavras, no Eremitério)
Muito, é assim, li este poema ontem no Eremitério, e sentime assim como escreves e o poema descreve,foi muito identificativo para mim.Adorei.
ResponderEliminarEste Dream a litle dream of me "ella" mesma e "Louis" cai sempre bem.
Beijinho
Olha, li e ... gostei!
ResponderEliminarCheio de ritmo (embora "nocturno"), o teu 7º jogo...:))
ResponderEliminarUm interessante e agradável jogo de palavras e de sentimentos.
ResponderEliminar;)
Gostei.
Besitos-de-poesia
ResponderEliminarUma bela maneira de rever conhecimentos de português.
ResponderEliminarEntão a casa foi remodelada?
ResponderEliminarHoje já não tive qualquer dificuldade.
Belo poema da entrega numa noite.
A noite tem essa escuridão que com um gesto nos leva á capitulação, sem luz.
Unimos o sentimento com harmonia e numa sintonia de liberdade, como uma bailarina que galanteia num falaz esforço.
Será em vão?
A noite responder-nos-á