quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

31 de Janeiro

Amanhã faz 117 anos desde o dia 31 de Janeiro de 1891, onde surgiu a primeira tentativa de derrubar a monarquia. Na sequência do ultimato inglês e do mapa cor-de- rosa, há um sentimento de decepção para com este regime político, onde se sente que este já não responde aos anseios e expectativas da população, havendo também um sentimento de perda de identidade nacional.

Nesta data, pelas 2 horas da manhã, várias tropas, lideradas principalmente por sargentos, concentraram-se no Campo de Santo Ovídio, tocando-se pela primeira vez a Portuguesa. As tropas fazem assalto à Câmara do Porto, onde perante o entusiasmo da população, é deposta a Monarquia e instaurada a República, dirigindo-se depois os militares para a R. de Sto. António (actual 31 de Janeiro), a fim de tomarem o Quartel General. No entanto, a Guarda Municipal, entricheirada no cimo da rua, conseguiu conter os revoltosos e a recém nascida República acabou sendo deposta num banho de sangue.
Tinha no entanto, sido feita a primeira tentativa de implantação da República.

E esta é a prova que contra a vontade do povo, nada se pode fazer. Pode demorar um pouco, é certo, mas o povo é quem mais ordena.

9 comentários:

  1. Contra o povo nada se faz, mas o povo tem memoria curta.

    Vamos ver se em 2009 o povo não se esquecerá dos dias de hoje...

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  2. O povo é um massa disforme que vai levado pela onda ... já há muito esqueceu as palavras que aqui nos deixa escritas.

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  3. Grave é quando o dito povo demonstra uma apatia assustadora..

    Gostei do detalhe das cores na "portuguesa":)

    Bom Carnaval!

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  4. Anónimo15:36

    Nessa altura, o Porto era uma cidade revolucionária, não na atitude política, mas na prosperidade da cultura, ciência, comércio e industria. Foi das cidades mais importantes da Europa do século XIX, e a malta, os portuenses, nem sabem desse facto.
    O 31 de Janeiro não representava a vontade popular, o povo do Porto era um apaixonado pela monarquia, que naquele século, ao contrário dos séculos anteriores, e desde D. Pedro IV, elegia o Porto e os portuenses como os primeiros do seu coração.
    A fantochada da Républica e o caos que se lhe seguiu mais não serviu para que um bando de inteligentes ocupasse o poder durante mais de 50 anos. Enfim uma tristeza digna do nosso povo que vira, tão fácil como o vento...

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  5. Anónimo17:32

    O Povo é quem mais ordena!!! Mas, acho que anda esquecido disso.

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  6. Talvez o Povo se lembre em 2009 do que entretanto se passou...

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  7. Anónimo17:07

    obrigada mac pelos parabens. imagina como estou contente. ha seis anos que nao ganhava um premio. era so trabalho, trabalho...
    beijinhos

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  8. Lembrar precioso. Nestas andanças, encontrei duas (só).
    Eu sou das que não esqueço, nem os anos 60, nem os 80... e muito menos os de agora, falsamente libertadores...
    Para a tua pergunta:
    A casa é a das portadas de madeira e não a "azul". Visitei. Género turismo de habitação particular, entre Mafra/Ericeira.
    Bjinhos

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  9. Tenho andado fugido e sem tempo.
    Não por ter perdido o relógio.
    Necessitamos dum abanão forte nos nossos políticos corruptos, (não me refiro a nenhum partido em especial, são todos de carne e osso e ladrões).

    São escãndalos atrás de escãndalos e o povo pacientemente ouve os desfilar, cadenciado, dos mestres de golpes sujos.

    Ninguém acusa ninguém, não há culpados, é tudo boa gente ...

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