Amanhã faz 117 anos desde o dia 31 de Janeiro de 1891, onde surgiu a primeira tentativa de derrubar a monarquia. Na sequência do ultimato inglês e do mapa cor-de- rosa, há um sentimento de decepção para com este regime político, onde se sente que este já não responde aos anseios e expectativas da população, havendo também um sentimento de perda de identidade nacional.
E esta é a prova que contra a vontade do povo, nada se pode fazer. Pode demorar um pouco, é certo, mas o povo é quem mais ordena.
Nesta data, pelas 2 horas da manhã, várias tropas, lideradas principalmente por sargentos, concentraram-se no Campo de Santo Ovídio, tocando-se pela primeira vez a Portuguesa. As tropas fazem assalto à Câmara do Porto, onde perante o entusiasmo da população, é deposta a Monarquia e instaurada a República, dirigindo-se depois os militares para a R. de Sto. António (actual 31 de Janeiro), a fim de tomarem o Quartel General. No entanto, a Guarda Municipal, entricheirada no cimo da rua, conseguiu conter os revoltosos e a recém nascida República acabou sendo deposta num banho de sangue.
Tinha no entanto, sido feita a primeira tentativa de implantação da República.
E esta é a prova que contra a vontade do povo, nada se pode fazer. Pode demorar um pouco, é certo, mas o povo é quem mais ordena.
Contra o povo nada se faz, mas o povo tem memoria curta.
ResponderEliminarVamos ver se em 2009 o povo não se esquecerá dos dias de hoje...
O povo é um massa disforme que vai levado pela onda ... já há muito esqueceu as palavras que aqui nos deixa escritas.
ResponderEliminarGrave é quando o dito povo demonstra uma apatia assustadora..
ResponderEliminarGostei do detalhe das cores na "portuguesa":)
Bom Carnaval!
Nessa altura, o Porto era uma cidade revolucionária, não na atitude política, mas na prosperidade da cultura, ciência, comércio e industria. Foi das cidades mais importantes da Europa do século XIX, e a malta, os portuenses, nem sabem desse facto.
ResponderEliminarO 31 de Janeiro não representava a vontade popular, o povo do Porto era um apaixonado pela monarquia, que naquele século, ao contrário dos séculos anteriores, e desde D. Pedro IV, elegia o Porto e os portuenses como os primeiros do seu coração.
A fantochada da Républica e o caos que se lhe seguiu mais não serviu para que um bando de inteligentes ocupasse o poder durante mais de 50 anos. Enfim uma tristeza digna do nosso povo que vira, tão fácil como o vento...
O Povo é quem mais ordena!!! Mas, acho que anda esquecido disso.
ResponderEliminarTalvez o Povo se lembre em 2009 do que entretanto se passou...
ResponderEliminarobrigada mac pelos parabens. imagina como estou contente. ha seis anos que nao ganhava um premio. era so trabalho, trabalho...
ResponderEliminarbeijinhos
Lembrar precioso. Nestas andanças, encontrei duas (só).
ResponderEliminarEu sou das que não esqueço, nem os anos 60, nem os 80... e muito menos os de agora, falsamente libertadores...
Para a tua pergunta:
A casa é a das portadas de madeira e não a "azul". Visitei. Género turismo de habitação particular, entre Mafra/Ericeira.
Bjinhos
Tenho andado fugido e sem tempo.
ResponderEliminarNão por ter perdido o relógio.
Necessitamos dum abanão forte nos nossos políticos corruptos, (não me refiro a nenhum partido em especial, são todos de carne e osso e ladrões).
São escãndalos atrás de escãndalos e o povo pacientemente ouve os desfilar, cadenciado, dos mestres de golpes sujos.
Ninguém acusa ninguém, não há culpados, é tudo boa gente ...